"Reo-reo."
Ele espera através de um gesto explicar todo um universo.
Eu não sabia que sabia o que é um reco-reco.
Ele não fala muito bem, ainda, esqueci-me de referir.
"Reco, reco mamãe!"
E lá de um canto escondido, de uma memória que não parecia nem me pertencer, oiço-me dizer:
Claro, da capoeira, o reco reco.
Ele sorri aliviado que a sua intérprete no mundo não lhe tenha falhado.
Eu sorrio feliz porque sou sua intérprete.
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